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| Postado em 04 de julho de 2022 às 1:03

5 serviços que podem não existir na revisão, mas entram no orçamento

Por Redação Portal

Fazer uma revisão periódica é algo simples e que só necessita seguir o manual, mas tem mecânico que quer lucrar em cima do consumidor.

5 serviços que podem não existir na revisão, mas entram no orçamento
Reprodução

Em uma revisão periódica o certo é mexer apenas no que for necessário para garantir que tudo ocorra bem até a próxima revisão.

Porém os picaretas gostam de empurrar serviços extra, com aquela velha desculpa de ser algo preventivo ou “mal não faz”. Sim, não faz mal para o carro mas também não faz bem para o seu bolso, pois só aumenta a conta. Separamos aqui alguns serviços que você deve evitar em revisões.

1. Limpeza preventiva de bicos injetores

Falando de forma simples, o bico injetor é uma peça que pode estar limpa ou suja. Se existisse uma necessidade periódica de limpeza para garantir seu funcionamento ou para prevenir o entupimento, existiria no plano de revisão.

Os bicos injetores podem sim entupir, com o uso de combustível de má qualidade ou adulterado. Mas nesse caso é nítida a perda de potência do motor e aumento no consumo. Mas fora desse tipo de caso, recuse a limpeza preventiva pois ela só vai limpar o seu bolso.

2. Cambagem

Alinhamento e balanceamento das rodas são serviços simples e que servem para manter seu carro com boa estabilidade. No alinhamento é feito o ajuste de direção e convergência, o ajuste do camber das rodas só é necessário em casos extremos. Muitos modelos nem permitem esse ajuste, caso um mecânico tente fazer pode empenar algum componente da suspensão.

No passado era comum ter a regulagem do camber no processo de alinhamento, porém muito mudou desde então. Para garantir, consulte o manual do seu veículo para saber se realmente precisa.

3. Troca do óleo de câmbio

Esse item é polêmico, pois muitos fabricantes recomendam a troca do óleo da caixa de marchas enquanto outros não. Caso o fabricante do seu veículo faça essa recomendação no manual, realize a troca do óleo na apenas quilometragem recomendada. Nada de adiantar a troca em uma revisão ou até mesmo fazer por prevenção.

Se o manual diz que não precisa da troca, não faça. Nesse caso é usado um óleo long-life, para toda a vida útil do câmbio, e a caixa de marchas já chega na fábrica com o lubrificante. A troca só será necessária com quilometragens altíssimas, acima de 500 mil km, ou após décadas.

4. Troca da lona de freio

Cerca de 80% (ou mais) do esforço de frenagem é feio pelas rodas dianteiras. Os carros mais comuns em circulação têm tração dianteira, maior parte do peso fica sobre o eixo dianteiro e durante uma freada o peso desloca para a frente.

Por isso, o desgaste no sistema de freio traseiro é bem menor que o do dianteiro. A troca da lona de freio — ou até mesmo da pastilha em carros com disco na traseira — será sempre após várias trocas das pastilhas dianteiras. A manutenção que costuma ser frequente em revisões é a regulagem do freio de estacionamento, que não exige troca de peças e é bastante simples.

5. Catalizador recondicionado

Você sabe quando é necessário se preocupar com o catalisador? Provavelmente nunca. Essa peça tem a mesma vida útil do motor do carro — e não pode ser recondicionada. Mecânicos picaretas ficam de olho em mexer no catalizador pois dentro dele vai metais preciosos que valem uma grana. Esse é inclusive o motivo para roubos de catalisadores, crime que está em alta.

O catalisador pode se danificar em caso de impactos ou com a queima incompleta do combustível. Com isso irá acender uma luz de alerta no painel e o carro perderá força. Nessa situação o ideal é trocar o catalisador por um novo, pois ele irá durar muito tempo.

Bônus: Ar “premium” nos pneus

Tem mecânico que usa um papinho sobre usar “ar premium” para calibrar os pneus alegando todo tipo de benefício. Esse ar nada mais é que o nitrogênio, um gás que é usado para calibrar pneu de superesportivos e carros de corrida. Mas em um carro comum não traz vantagem alguma.

O nitrogênio é mais estável que o ar atmosférico e consegue manter a calibragem por mais tempo. Porém não existe com facilidade em calibradores de postos e quando existe tem que pagar para calibrar.

Fonte
Auto Papo


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