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| Postado em 08 de julho de 2021 às 3:28

Falta de peças afeta produção no primeiro semestre

Por Redação Portal

Crise no fornecimento de semicondutores faz resultados ficarem abaixo das projeções feitas pelo mercado

Falta de peças afeta produção no primeiro semestre

A crise global no fornecimento de semicondutores, que tem obrigado montadoras a reduzir ou até paralisar as suas atividades, afetou a produção da indústria automobilística nacional no primeiro semestre. Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), devido à falta dessas peças, os números ficaram abaixo do que previam os fabricantes.

De acordo com a entidade, 1.148.500 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus deixaram as linhas de montagem nos primeiros seis meses do ano, volume 57,5% maior que as 729 mil unidades do mesmo período de 2020, quando todas as fábricas ficaram paralisadas por até dois meses devido à pandemia. Para uma comparação mais justa, a Anfavea aponta uma redução de mais de 300 mil veículos, ou 22% frente aos números do primeiro semestre de 2019.

“Estimamos que a falta de semicondutores tenha impedido que algo entre 100 mil e 120 mil veículos fossem produzidos no primeiro semestre. Esse problema afeta todos os países produtores e tem impedido a plena retomada do setor automotivo”, explicou Luiz Carlos Moraes, Presidente da Anfavea.

Em junho, a produção de 166.947 unidades foi a pior dos últimos 12 meses, em função das várias paradas de fábricas de automóveis ao longo do mês, situação que se repete desde o final do primeiro trimestre.

Porém, na comparação com junho do ano passado, quando a indústria sentia o impacto dos primeiros meses de pandemia no país, a produção foi 69,6% superior.

Produção de caminhões se manteve em alta graças ao bom desempenho do agronegócio/ Crédito: Divulgação

A baixa oferta de alguns produtos, causada pela falta de peças, é refletida nos resultados do mercado interno. No primeiro semestre de 2021, pouco mais de um milhão de unidades foram licenciadas no país, 32,8% a mais que no mesmo período do ano passado – 17,9% a menos que no primeiro semestre de 2019. As vendas de 182.453 carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus em junho recuaram em relação aos últimos dois meses.

O relatório da Anfavea também mostra uma queda de 9,4% nas exportações de junho em relação a maio, apesar do aumento de 72,6% frente ao volume de junho de 2020. Cerca de 200.100 veículos foram exportados no primeiro semestre (alta de 67,5% em comparação com o mesmo período do ano passado), tendo a Argentina como principal destino.

Agronegócio impulsiona venda de caminhões 

As notícias mais otimistas vêm do setor de caminhões, favorecido pelo bom desempenho do agronegócio e do e-commerce, e a despeito de problemas pontuais com insumos. A produção de 74.700 unidades no primeiro semestre é a melhor para o período desde 2014, da mesma forma que as 58.700 unidades licenciadas entre janeiro e junho.

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Webmotors


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