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O que é e como funciona a proteção veicular?
Por Redação Portal
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Somado a isso, notícias sobre roubos e furtos de veículos são recorrentes na mídia, o que contribui para que proprietários queiram buscar soluções na tentativa de proteger seus veículos.
Os seguros particulares costumam ser altos e, por essa razão, a proteção veicular tem sido uma alternativa muito utilizada ultimamente.
O que é e como funciona a proteção veicular?
Engana-se quem pensa que a proteção veicular é algo muito recente. Se bem é verdade que ela tem tido maior destaque na mídia ultimamente, a proteção veicular surgiu há mais de 40 anos, através de uma iniciativa entre caminhoneiros de Minas Gerais, que se uniram em um sistema de rateio para ajuda mútua em casos de sinistros.
A proteção veicular, hoje, funciona de forma similar à quando surgiu. Como é esse funcionamento? Para começar, é importante explicar que a proteção veicular funciona como uma associação entre proprietários de veículos. Ao assinar o contrato, o proprietário se torna um dos associados e passa, portanto, a fazer parte do sistema de rateio.
Com as mensalidades de cada um dos associados, forma-se um fundo comum, utilizado em casos de sinistro. Quando algum dos associados precisa recorrer à proteção veicular por algum sinistro (um furto, por exemplo), esse dinheiro sai do fundo comum. Assim, basicamente, funciona o rateio.
A indenização para os associados acontece de forma direta, sem tantas burocracias quanto nos seguros privados.
Qual é a cobertura da proteção veicular? Ela é mais barata que o seguro privado?
As associações de proteção veicular são, por definição, organizações sem fins lucrativos e esse é um dos motivos pelos quais os preços das mensalidades são, sim, bem menores do que as alíquotas de seguros privados.
Quanto à cobertura, é preciso ter em mente que ela pode variar entre uma associação e outra. Ainda assim, costumam ser:
– Para casos de roubo e/ou furto;
– Para colisões;
– Em casos de incêndios;
– Para incidentes por causas naturais, como alagamentos ou enchentes;
– Indenização a terceiros, em casos de acidentes;
– Proteção para vidros e retrovisores, quando há choques ou furto (ou queda de granizo, por exemplo); e
– Carro reserva e guincho 24h por dia.
Como ter uma proteção veicular para o meu veículo?
Para se tornar um associado, é preciso, primeiro, escolher a associação. Depois disso, será necessário assinar o contrato.
Após a assinatura desse contrato, o plano estará imediatamente ativo, o que quer dizer que a cobertura para o seu veículo já estará em vigor.
O fato de ser muito menos burocrática faz com que a proteção veicular se destaque. Afinal, nos seguros privados, o processo é um pouco mais detalhado, sendo que há, entre outros passos, a análise do perfil do proprietário e de sua renda fixa.
Como em todos os tipos de contrato, antes de assinar a proteção veicular, é indispensável analisar bem cada trecho, verificando se a cobertura atende às suas necessidades e se os preços cobrados estão dentro das suas possibilidades.
Outro aspecto importante a se saber é a diferença quanto à fiscalização da atuação de seguradoras privadas e associações de proteção veicular.
Para as seguradoras da iniciativa privada, existem leis específicas que regulam o seu funcionamento. Essas empresas respondem à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), responsável por normatizar e fiscalizar a venda de seguros no Brasil.
As associações de proteção veicular devem seguir as diretrizes da Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB), que normatiza todas as cooperativas, sejam elas de proteção veicular ou de outros nichos.
Ou seja: não há, hoje, um órgão para fiscalizar especificamente as associações de proteção veicular.
Por isso mesmo, o Projeto de Lei Complementar PLP 519/2018, que tramita na Câmara dos Deputados, tem como proposta principal a de submeter as associações de proteção veicular à fiscalização de um órgão especifico. Esse projeto ainda está em tramitação.
De qualquer forma, vale a pena investir em proteção veicular.
Fonte
G1
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