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Metade dos brasileiros não usa cinto de segurança no banco de trás
Por Redação Portal
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O ex-bbb Rodrigo Mussi sofreu um acidente de carro na madrugada desta quinta-feira (31), em São Paulo. O influencer não usava cinto de segurança, estava em um carro por aplicativo que se chocou com um caminhão na Marginal Pinheiros. O motorista disse que “provavelmente” cochilou ao volante.
Uma pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que apenas 50,2% da população afirmam sempre usar o cinto quando estão no banco traseiro de carro, van ou táxi. Os entrevistados mostram mais consciência quando está no banco da frente, em que 79,4% das pessoas com 18 anos ou mais dizem sempre usar o item de segurança.
O cinto na parte traseira do veículo reduz mais o risco de morte, pois, em uma colisão, impede que o corpo dos passageiros seja projetado para frente, atingindo o motorista e o carona.
Ainda segundo a pesquisa, o uso do cinto de segurança no banco de trás é ainda menor na zona rural. De acordo com o levantamento, 44,8% dos entrevistados disseram ter o hábito de colocar o cinto. Entre as regiões, Norte e Nordeste registram os índices mais preocupantes, 36,7% e 39,5%, respectivamente, enquanto os moradores da região Sul demonstraram ter mais consciência da importância deste item de segurança. Lá, 65,1% das pessoas com 18 anos ou mais disseram sempre usar cinto no banco de trás. O cenário nas regiões se repete quando o assunto é utilizar o cinto no banco da frente: Norte e Nordeste apresentaram os menores índices (67,2% e 66%) e Sudeste e Sul os maiores (86,5% e 86,2%).
O cinto de segurança no banco de trás, protege não só o passageiro, quanto o motorista e o carona, além das pessoas que estão na frente do carro. O uso do cinto de segurança no banco da frente e, principalmente, no banco de trás pode evitar muitas mortes.
Estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que o cinto de segurança no banco da frente reduz o risco de morte em 45% e, no banco traseiro, em até 75%. Em 2013, um levantamento da Rede Sarah apontou que 80% dos passageiros do banco da frente deixariam de morrer se os cintos do banco de trás fossem usados com regularidade.
Fonte
Isabela Melo com BVSMS
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