“A gente vinha com limitações de distanciamento social. Então, a gente precisou reduzir a nossa capacidade de funcionamento para não prejudicar as medidas adotadas pelo governo do Estado para diminuir a contaminação”, explicou o diretor de operações do Detran-PE na entrevista à emissora.
Além da retenção de demanda, Carneiro explicou que a grande procura pelos serviços relacionados com a obtenção da primeira habilitação também aumentou congestionou os atendimentos.
Autoescolas protestam
Perda de empregos e de vagas que necessitam da carteira de motorista, além de prejuízos financeiros aos alunos são as principais consequências denunciadas pelos donos de Centros de Formação de Condutores (CFCs) – as autoescolas –, que reclamam dos atrasos no agendamento de provas práticas, fase essencial no processo de obtenção da CNH, pelo Detran-PE.
“É 1/3 do prazo que o Contran determina para o processo, que dura 12 meses – quatro meses está sendo só de espera para isso”, ressalta Igor Valença, presidente do Sindicato dos Proprietários de Centro de Formação de Condutores de Pernambuco (SINDCFC-PE).
“Isso faz com que o índice de reprovação aumente e gere ainda mais custos para o aluno, que terá que pagar as remarcações. Uma pessoa que passa quatro meses sem treinar, já sente a dificuldade de passar nos testes e nas provas”, avalia.
“O correto é o máximo de dez dias para fazer a prova dos alunos. É lamentável o que está acontecendo com o agendamento das provas práticas”, reclama.
