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| Postado em 13 de dezembro de 2019 às 4:30

Tesla quer trocar o limpador de para-brisa por raios laser

Por Redação Portal

O sistema seria aplicado aos seus veículos e também aos painéis fotovoltaicos utilizados pela marca.

Tesla quer trocar o limpador de para-brisa por raios laser
Reprodução: De acordo com a Tesla, o processo do mecanismo do para-brisas convencional é considerado um tempo improdutivo

A Tesla registrou no relatório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos a patente de um sistema limpadores a lasers que substitui o sistema convencional – aquele constituído pela antiquada vareta e vassoura de borracha no para-brisa.

O sistema seria aplicado aos seus veículos e também aos painéis fotovoltaicos utilizados pela marca, que têm captação de energia comprometida por conta dos dejetos.

De acordo com a Tesla, o processo do mecanismo do para-brisas convencional é considerado um tempo improdutivo, que engloba a eliminação da sujeira e a espera da secagem do vidro.

Apesar de não citar outras desvantagens, elas são conhecidas: a borracha se desgasta e perde eficiência com muita facilidade (e rapidez), degrada com a ação das intempéries e excesso de sujeira, compromete a aerodinâmica do carro e provoca ruídos desagradáveis.

Fora do Brasil, há um outro inconveniente: o limpador comum congela e gruda no vidro quando o carro é deixado no tempo em temperaturas abaixo de zero.

Segundo a Tesla, o uso do laser seria mais rápido e eficaz na remoção dos dejetos, sem precisar contar com o uso de substâncias químicas. Faltou citar esse incômodo, certo?

Pois é, os carros ainda precisam de um reservatório adicional de água para o limpador, além de um sistema elétrico com uma bomba par ao esguicho (o que acrescenta peso, cerca de dois quilos) – normalmente os motoristas são levados a adicionar detergentes ao líquido.

A TECNOLOGIA DOS AUTÔNOMOS TAMBÉM É UM ENTRAVE

Além de dificultar a visão do motorista, sujeiras no vidro também são obstáculos para as câmeras dos sistemas de assistência à direção semiautônoma. Um ponto a ser ressaltado é o de que o novo sistema seria útil para os projetos de futuros carros autônomos.

O mecanismo funcionaria a partir de câmeras que detectam os objetos e um conjunto óptico de feixes, que seria configurado para, a partir da detecção do “corpo estranho”, lançar um raio para expeli-lo.

Um dos desafios para a concretização material da patente, além do alto custo, é a potência do laser.

A frequência da emissão dos raios deve ser forte o suficiente para eliminar a sujeira do vidro, mas segura a ponto de não causar danos ao próprio vidro e, principalmente, ao motorista que estiver dirigindo.
Apesar disso, tal problema seria facilmente resolvido a partir do revestimento dos vidros com óxido de índio e estanho, o que barraria a ação do laser na parte interna do veículo.

Um dos pontos positivos da implementação do sistema seria a maior aplicação: poderia atender a todas as janelas do veículo, incluindo retrovisores.

Vale lembrar que, o registro da patente não indica necessariamente que o produto será produzido, é apenas uma forma de oficializar e dar os créditos e direitos da ideia à Tesla.

Em outras palavras, se algum inventor ou outra empresa desenvolver um sistema semelhante que use tecnologia a laser, terá de pagar royalties para a Tesla.

Fonte
Revista Auto Esporte


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