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Transporte público: de quem é essa conta?

Recentemente, o prefeito de Porto Alegre, Sr. Nelson Marchezan Júnior (PSDB), enviou à Câmara de Vereadores da cidade um pacote de medidas que visavam o incentivo ao uso transporte público, o qual ficou conhecido como “Projeto Transporte Cidadão”. Embora tais medidas não sejam inéditas, pois diversas outras cidades pelo mundo já fazem uso de alguma(s) dela(s), o pacote se mostrou não só inovador, pelo conjunto de medidas que sugeria, como muito polêmico, pois transferia a outros modais a responsabilidade de ajudar a custear o sistema de ônibus da capital gaúcha.
Essa é uma lógica não tão bem compreendida e tão pouco aceita por todos. Foi o que pude constatar durante um debate acalorado em um grupo de whatsapp, o qual se propõe a discutir a mobilidade local. Ainda que estivesse de férias, tentei acompanhar a discussão por ter interesse no assunto. E despido de qualquer interesse partidário, me pus a debater acerca dos possíveis benefícios do tal pacote. No intuito de elucidar meu ponto de vista a um participante do grupo que se mostrava irredutível, utilizei a seguinte analogia: