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| Postado em 04 de novembro de 2019 às 10:16

A segurança viária como pilar norteador pela paz no trânsito

Por Redação Portal

Os eventos de trânsito são responsáveis pelo grande fragelo que incapacita e destrói milhares de famílias no cenário atual.

A segurança viária como pilar norteador pela paz no trânsito

Esses são resultados da falta de uma política pública de educação e segurança para o trânsito, causando dessa forma, congestionamentos nos hospitais de referência em traumatologia, os quais afetam além do paciente, seus familiares, uma vez que, o interno permanece no hospital tempo equivalente de um mês a um ano.

O Brasil é o país que gasta cerca de R$ 56 bilhões com esses atores que por imprudência, negligência, imperícia ou até mesmo fatalidade, se envolvem em acidentes de trânsito. Segundo estudo do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), a cada 1 minuto, uma pessoa sofre algum tipo de acidente no trânsito, revelando assim a insegurança que norteia o tráfego viário.

Semelhantemente, em João Pessoa/PB, as lesões e tragédias se difundem no trânsito, o qual torna o cenário cada vez mais desumano. Dessa forma, torna-se prudente a importância do cidadão manter um comportamento de consciência e responsabilidade no meio onde vive. Portanto, para alcançar melhores resultados, é fundamental estabelecer uma política pública que atinja toda a população em geral, na utilização da transversalidade, principalmente das redes de ensino, abrangendo conjuntamente as secretarias de saúde, colaborando como catalisadores da sociedade para a segurança viária.

A verdadeira promoção de uma mudança do comportamento do cidadão no trânsito requer uma política pública coesa ancorada na ética responsável, com metas a serem atingidas e investimentos de recursos financeiros, cabendo aos órgãos responsáveis a fiscalização desses resultados, os quais devem proporcionar um alto alcance populacional.

Do mesmo modo, a educação é a catapulta para impulsionar a tão almejada mudança de conduta do cidadão no trânsito. Para alcançar o real objetivo, é de suma importância a participação de atores que fazem parte desse cenário, a partir da secretaria de educação, possibilitando a introdução da educação de trânsito como grade curricular obrigatória nas redes de ensino, especialmente, Universidades, Faculdades e escolas técnicas, adotando conteúdos a partir dos cinco principais fatores de risco, como o excesso de velocidade, álcool atrelado a direção veicular, a não utilização do cinto de segurança, o não uso do capacete, a não utilização dos acessórios de segurança das crianças, como também, o uso indevido do celular no trânsito, temas propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial de Saúde (OMS), cabendo ainda ressaltar, um fator de risco predominante na região nordeste, acometidos de animais soltos na pista. Assuntos esses que acarretarão a formação de agentes multiplicadores comprometidos em disseminar a educação no trânsito de forma universal, individual, familiar e coletiva.

Além disso, a secretaria de saúde deve ser principalmente um dos grandes aliados no combate aos acidentes de trânsito, na capacitação de profissionais das redes hospitalares referentes em traumatologia acerca dos perigos que norteiam a população no tráfego, para então conseqüentemente promover palestras educativas, com conteúdos de redução das violências para pacientes e acompanhantes, favorecendo a educação preventiva e minimizando a reincidência ao qual gera cerca de 71% dos pacientes, de acordo com o Hospital de Trauma-JP. Esse enfretamento deve ser tratado de forma transversal, ao qual une duas frentes, educação e saúde com o objetivo de conscientizar os indivíduos da importância de cautela no seu dia a dia ao trafegar no trânsito.

Destarte, é relevante adotar medidas urgentes para frear as mortes e lesões provocadas pela deficiência de políticas públicas capazes de atingir a massa populacional. Promovendo estratégias de enfrentamento com metodologias de alcance mobilizador com finalidades de uma real mudança de comportamento das pessoas condutores e transeuntes, destacando o aprendizado dos principais fatores estabelecidos pela ONU e OMS, priorizando essa proposta do binômio educação-saúde, com vista na diminuição dos impactos das mortes e feridos no trânsito.

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