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| Postado em 13 de março de 2022 às 10:00

Alta do diesel ameaça operação de ônibus coletivos

Por Redação Portal

Aumento no valor do comustível cai na conta das empresas, e nem elas sabem como vai ficar o sistema de transporte a partir de terça-feira.

Alta do diesel ameaça operação de ônibus coletivos
Reprodução

“Nós vamos sofrer ainda mais se reduzirem os horários dos ônibus”. A opinião da cuidadora de idosos Shirlene Bonifácio, de 47 anos, sobre as incertezas no transporte coletivo de BH representa a opinião de muitos usuários.

Isso porque o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) informou que, por causa do aumento no preço do óleo diesel, o pleno funcionamento dos coletivos está garantido apenas até a próxima terça-feira, quando a entidade vai se reunir com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

O SetraBH chegou a anunciar que, a partir do sábado (12), circulariam menos veículos nos horários que não são de pico. ‍No entanto, poucas horas depois, o sindicato informou que, até o dia da reunião, vai analisar medidas que “menos impactam” a população.

Ou seja: enquanto a decisão não é tomada, a população fica apreensiva sobre o que está por vir. “Eles deveriam era colocar mais ônibus na rua, e não tirar. Eu queria saber pra onde vai o dinheiro das passagens que pagamos”, questiona a vendedora Antônia da Silva, de 60 anos.

A redução na oferta de ônibus é classificada como “absurda” pelo pedreiro Antônio Apolinário, de 65 anos: “Se acontecer, vai impactar muito a rotina. Todos os dias o povo está saindo para o trabalho”.

Questionada pela reportagem sobre o que planeja para ajudar as empresas de ônibus a evitar o colapso no sistema, a PBH informou que vai “avaliar os impactos do aumento do diesel no transporte coletivo e buscar soluções” para que a população da capital não seja prejudicada.

O SetraBH se comprometeu a não reduzir as viagens até a “reunião de emergência, disse a PBH.

Com a palavra, o usuário

“É um absurdo cogitarem reduzir (a oferta) de ônibus. A demanda de passageiros é muito alta. Nós precisamos trabalhar”, afirma Fabiane Rodrigues, 46, dona de casa.

“A redução (na oferta) de ônibus está ficando corriqueira em BH. E isso faz a gente custar a chegar no serviço”, reclama Júlio César de Souza, 55, porteiro.

Fonte
O Tempo


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