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Ano novo chega com aumento nas passagens dos transportes públicos
Por Redação Portal
Acompanhe o reajuste em algumas capitais
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Em algumas capitais, o ano novo chegou com reajuste nas tarifas do transporte público. Em São Paulo, a tarifa comum dos ônibus, trens e metrô subiu de R$ 4,30 para R$ 4 ,40, aumento de 2,33%.
Em Minas, as tarifas dos ônibus das cidades da região metropolitana de Belo Horizonte subiram quase 4,5%. A maioria tinha passagem a R$ 5,35, que agora está a R$ 5,60. Já na capital, a passagem ainda é a do ano velho, o reajuste ainda não foi autorizado pelo prefeito. Mas o Tribunal de Justiça de Minas já mandou aumentar 25 centavos a mais.
Ônibus mais caro no Norte do país. Em Macapá, a tarifa subiu 20 centavos e agora custa R$ 3,70.
No Centro-Oeste também teve aumento: 15 centavos a mais na capital do Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande, as tarifas dos ônibus subiram antes mesmo de 2020 começar. Às vésperas da virada, a passagem foi de R$ 3,95 para R$ 4,10, reajuste de 3,80%, bem perto do valor previsto para a inflação do ano – 4,04%.
Mas a concessionária que administra o transporte público da capital achou pouco e já pediu revisão desse valor.
“O Consórcio Guaicurus inclusive discorda desses R$ 4,10 e, de maneira respeitosa, pediu ao prefeito para que mande a agência de regulação calcular novamente. O valor é aquém do cálculo técnico a rigor da lei, a rigor do contrato”, disse João Resende Filho, diretor do consórcio.
Quem depende do transporte público não gostou nada de saber disso.
“Essa passagem devia diminuir e não aumentar, eu vejo dessa forma, eu pego ônibus todos os dias em vários horários e continua pior, não melhora, só piora a situação da gente”, disse a passageira Fabiana Silva.
A prefeitura de Campo Grande disse que o reajuste das passagens estava previsto no contrato e que não vai acatar o recurso do consórcio.
A prefeitura de BH informou que aguarda a notificação da Justiça sobre o reajuste.
E a CBTU disse em nota que continua a implementação do reequilíbrio das tarifas de maneira progressiva.
Já a prefeitura de Macapá disse que o novo valor é inferior ao pedido pelas empresas, que serão obrigadas a melhorar as condições dos ônibus.
Fonte
G1
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