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| Postado em 20 de novembro de 2019 às 3:04

Após evitar que homem fosse atropelado, maquinista do Metrô de SP passa por acompanhamento psicológico: ‘superar abalo’

Por Redação Portal

"Estamos oferecendo toda ajuda para que ela possa superar esse momento de abalo", diz Gildo Prado, coordenador de Tráfego do Metrô.

Após evitar que homem fosse atropelado, maquinista do Metrô de SP passa por acompanhamento psicológico: ‘superar abalo’
Reprodução

A maquinista do Metrô de São Paulo que freou o trem a tempo de evitar que um homem que tinha caído sobre os trilhos fosse atropelado vai passar por um acompanhamento psicológico, segundo procedimento padrão da empresa ao qual os operadores que passam por uma situação como essa são submetidos. “Estamos oferecendo toda ajuda para que ela possa superar esse momento de abalo”, diz Gildo Prado, coordenador de Tráfego do Metrô.

O coordenador explica que a empresa desenvolve treinamento de seus operadores para situações de emergência como a ocorrida no domingo (17) na estação São Joaquim da Linha 1-Azul. Um homem de 37 anos, cuja identidade não foi divulgada, caiu nos trilhos e só não foi atropelado porque a maquinista percebeu a situação e conseguiu parar o trem quase sobre o corpo dele.

“O Metrô tem um programa pós-traumático que envolve o serviços médico e psicológico”, diz o coordenador. “Ela passa por um médico para saber como está a parte clínica e depois encaminhamos para a parte psicológica, para fazer uma entrevista e verificar se precisa ser encaminhada para outra fase do programa. Essa condutora está nessa fase.”

O Metrô informou que não sabe o motivo da queda. Segundo relato de testemunhas, o homem teria desmaiado. A operação de socorro à vítima durou cerca de nove minutos. De acordo com o Metrô, o homem foi retirado da via com auxílio dos funcionários da estação com um pequeno ferimento na cabeça. Ele foi encaminhado ao Pronto-Socorro Vergueiro.

Os operadores de trem do Metrô de São Paulo passam por mais de 40 horas de treinamento em simuladores para saber como atuar em casos de emergências, como o que aconteceu no último domingo (17), na Estação São Joaquim, na Linha 1-Azul. Na ocasião, a maquinista conseguiu perceber e frear a composição a tempo, evitando o atropelamento.

No total, os operadores passam por 480 horas de treinamentos sendo que, no mínimo, 80 horas desse processo são de prática operacional supervisionada. O Metrô possui três simuladores de via: dois no pátio Jabaquara, na Zona Sul, e um em Itaquera, na Zona Leste da cidade.

“Um operador tem uma carga intensa de aprendizado durante a formação e, quando ele está formado, temos um treinamento sazonal para reciclagem. O treinamento inicial vai de três a quatro meses. O funcionário passa pelo menos 480 horas nesse processo. Eles treinam situações que vão de comunicação com o usuário às emergências”, explica Gildo Prado.

O Metrô tem planos de instalar portas automáticas em todas as estações até 2023.

Fonte
G1


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