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ATIVIDADE DE RISCO: a vida em duas rodas para sobreviver
Por Redação Portal
Hoje pude atestar como é difícil a vida de um profissional em duas rodas, o profissional da motocicleta. Desculpe-me os motoqueiros! O verdadeiro motociclista, que vive o dia- dia, quiçá à noite inteira, sempre acelerando para cumprir a meta estabelecida, esse sim, é um verdadeiro herói, merece toda nossa solidariedade. Seja no período do dia, no sol e, ou, à noite, sob chuva ou cerração, eles se vestem em suas capas, mochilas térmicas, baús e botas, muitos até de sandálias, devido à condição financeira e, saem recebendo e entregando encomendas, lanches, refeições, resultados de exames médicos, remédios e documentos diversos.
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Hoje pude atestar como é difícil a vida de um profissional em duas rodas, o profissional da motocicleta. Desculpe-me os motoqueiros! O verdadeiro motociclista, que vive o dia- dia, quiçá à noite inteira, sempre acelerando para cumprir a meta estabelecida, esse sim, é um verdadeiro herói, merece toda nossa solidariedade. Seja no período do dia, no sol e, ou, à noite, sob chuva ou cerração, eles se vestem em suas capas, mochilas térmicas, baús e botas, muitos até de sandálias, devido à condição financeira e, saem recebendo e entregando encomendas, lanches, refeições, resultados de exames médicos, remédios e documentos diversos.
Muitos vivem imaginando que todos os profissionais são iguais, das vezes suas manobras, quase sempre repentinas, tiram do sério muitos condutores. Ora, esse meio de transporte é rápido, prático, frágil e muito perigoso. Porém, com certeza, traz conforto, rapidez, segurança e algo mais, além de movimentar significadamente nossa economia. Alguns profissionais das duas rodas zelam e temem o acidente; buscam andar dentro do limite, com atenção e respeitando as normas de trânsito. Outros, por sua vez, sequer prezam pela própria vida, talvez pela falta de maturidade ou mesmo pela necessidade do pão.
Uma questão é fato. Não há legislação trabalhista que os amparem, as discussões depois dos acidentes, seja uma simples reparação de danos materiais; onde a briga é por reposição de peças, ou um acidente grave com invalidez; onde muitas vezes o motociclista fica mutilado; ou até àquele que leva o profissional à morte. O patrão que contrata o serviço do profissional diz que a responsabilidade é do fornecedor, por sua vez, o fornecedor diz que a responsabilidade é do contratante, das vezes atribuem à responsabilidade até aos clientes. Puxa! Que culpa tenho eu? Pedir um sanduíche não me responsabiliza pela vida ou integridade de ninguém. Essa polêmica vem trazendo discussões intermináveis, enquanto não houver uma legislação específica, os conflitos serão constantes, deixando profissionais desamparados, famílias órfãs sem direito trabalhista algum e incógnitas judiciais.
Em nosso Estado, principalmente no agreste, cresce vertiginosamente a frota de motocicletas, por conseguinte aumenta o número de acidentes envolvendo esse tipo de veículo. O DETRAN/AL preocupado com esse problema, tem um projeto, o PSVM (Plano de Segurança Viária para Motociclista), que vem tratando os números de forma humana, científica, reunindo os diversos segmentos e buscando fortalecer o propósito em busca de reduzir o número de acidentes de trânsito na região do agreste e sertão do Estado alagoano. Precisamos fazer muito mais para humanizar nosso trânsito, não é tarefa fácil encarar uma empreitada como essa. Vamos adquirir o espírito aventureiro de Amyr Klink, primeira pessoa a fazer a travessia do Atlântico Sul remando, um feito quase impossível. Vamos somar esforços para colaborar com os demais atores do trânsito, sem buscar a perfeição, porém permitir que nossos profissionais motociclistas, sem asas, possam voar sem sair do chão em busca do pão da família.
Fonte
folhadealagoas.com.br
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