Carro voador e elétrico ASKA quer revolucionar o transporte no futuro

É oficial: há um carro voador no mercado e você pode, inclusive, encomendar o modelo agora, na fase de pré-venda. Estamos falando do ASKA, desenvolvido pela startup israelense/americana NFT Inc. O veículo dobrável (e elétrico!) pode decolar e pousar verticalmente, e faz parte do conceito chamado “fly and drive” – ou seja, pode ser utilizado tanto nos céus quanto em viagens nas ruas e estradas.

A ideia do projeto, claro, é revolucionar o mercado de transporte no futuro. O VTOL elétrico (veículo com capacidade de decolar e pousar verticalmente) foi projetado inicialmente em 2019, sendo focado mais em uma aeronave, mas agora passou a ser chamado de carro voador, literalmente. Dúvida que funciona? Dê uma olhada no vídeo de demonstração abaixo, então:

E como é possível um carro voar? O ASKA conta com um sistema de seis rotores bem complexos, instalados em asas e braços retráteis. O design do veículo lembra um helicóptero com cauda do tipo em “V” e a cabine, que tem capacidade para quatro pessoas, é em formato de gota.

Em terra firme, o veículo voador elétrico retrai as asas e braços automaticamente, deixando-as estreitas o suficiente para andar nas ruas em meio aos automóveis comuns. E não se preocupe com o tamanho: na forma de carro, o ASKA cabe até em uma vaga de estacionamento simples.

Mas o principal destaque do carro voador, com certeza, é a forma de decolar, que pode ser feita tanto como um avião convencional em uma pista pequena (STOL/decolagem e aterrissagem em pistas curtas), quanto em elevação vertical (VTOL/decolagem e aterrissagem verticais).

Carro voador e elétrico ASKA. Imagem: NFT/Divulgação

De acordo com a NFT, o ASKA é capaz de atingir velocidades de até 241 km/h quando está voando, atingindo uma autonomia de aproximadamente 400 km. Na estrada, os motores elétricos instalados nas rodas permitem uma velocidade máxima de cerca de 110 km/h

A empresa esclarece que será necessário tirar uma licença de piloto para voar com o ASKA, mas a maior parte do trabalho no ar será realizado por controles computadorizados semiautônomos (sim, além de voador e elétrico, o carro tem direção semiautônoma).

A decolagem convencional consome muito menos energia do que a vertical, segundo informações, garantindo assim uma maior autonomia. Além disso, o veículo elétrico terá a possibilidade de ter um extensor à hidrogênio, aumentando em 150 km a sua capacidade

Fonte
Olhar Digital

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