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Carros clonados: como evitar e somo saber se caiu no golpe
Por Redação Portal
E o que não falta é bandido e quadrilha especializada nesse tipo de crime, com técnicas cada vez mais ousadas e criativas.
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“Carro gêmeo” é algo que dá muita dor de cabeça. É quando o carro é clonado, ou seja, existe um outro – irregular e provavelmente roubado – que usa a mesma identificação de um veículo que está certinho. E o que não falta é bandido e quadrilha especializada nesse tipo de crime, com técnicas cada vez mais ousadas e criativas.
Por esta razão, reunimos 7 fatos sobre carros clonados. Desde para você entender como opera a bandidagem e evitar cair no golpe, até o que fazer se o seu veículo foi clonado e tem um irmão gêmeo por aí.
O que é carro clonado?
O crime consiste em adulterar um automóvel com os dados, informações e identificação de outro veículo. A prática mais comum das quadrilhas é clonar as placas. Ou seja, o bandido faz a placa de um carro “sem problemas” e coloca em um outro, geralmente fruto de roubo e/ou furto, e o coloca à venda.
Ao consultar a placa, um possível comprador vai se deparar com informações positivas. Mas a ousadia dos bandidos vai além e muitas quadrilhas costumam modificar também outros aspectos de identificação do veículo, desde numeração de chassi e motor até a gravação nos vidros.
A placa Mercosul não protege?
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QR code ajuda a rastrear a nova placa (Foto: Alexandre Carneiro | AutoPapo)
O novo padrão de identificação dificultou a clonagem veicular, mas ainda está longe de impedi-la. As placas Mercosul têm recursos como marca d’água e QR Code para facilitar a rastreabilidade, o que atrapalha os adulteradores. Mas, como dito, a criatividade da bandidagem é infinita.
Como evitar comprar um carro clonado?
A primeira medida é consultar a placa do veículo e ver se todos os dados básicos batem: modelo, ano, versão, cor e número do Renavam. Ao mesmo tempo, verifique a procedência do veículo e a reputação da loja.
Os bandidos costumam fazer a clonagem de veículos do mesmo tipo. Então, ao ver o carro ao vivo, fique atento a sinais de pintura recente, de adulteração na gravação do chassi (partes raspadas) e à numeração dos vidros. Peça um decalque do chassi para identificar possíveis retoques no dígitos.
Fique de olho também na documentação. Verifique se o Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) são originais. Ligue o desconfiômetro para documentos em segunda via.
Qualquer sinal de adulteração, informe a polícia. Uma pedida é contratar serviços de laudo cautelar. São empresas que fazem uma investigação minuciosa do veículo que está à venda, tanto da parte de documentação e origem, até das condições de conservação do carro.
Carro clonado: o que fazer?
Aí, meu amigo, geralmente só resta sentar e chorar. Por isso, não feche negócio de nenhuma maneira antes de checar todas as informações, desconfie de preços muito abaixo do mercado e em hipótese alguma dê sinal ou faça pagamento a terceiros.
O consumidor que cai no golpe geralmente perde todo o valor pago, já que o carro clonado não pode ser comercializado. Mas é preciso informar imediatamente ao Detran e fazer um registro de ocorrência da Delegacia de Polícia.
Tenha em ordem documentos do automóvel e recibos da compra, além de fotos do carro e dados da loja ou da pessoa de quem você comprou. Lembre-se que o comprador ainda terá de prestar explicações à polícia até provar que foi vítima.
Como sei se meu carro foi clonado?
Se você começou a receber muitas multas estranhas em relação ao seu automóvel, ainda mais emitidas locais e vias pelos quais você raramente ou nunca passa, este pode ser o primeiro indício de que seu carro foi clonado.
O que fazer se meu carro foi clonado?
A primeira coisa ao descobrir que o carro foi clonado é fazer um registro de ocorrência em uma Delegacia de Polícia. Depois, é preciso comunicar ao Detran do estado e formalizar uma queixa. Caso a adulteração seja confirmada, o dono do veículo “vítima” terá de trocar o chassi e providenciar uma nova documentação.
Clonagem de anúncio
Com a pandemia e o fomento dos negócios online, a bandidagem se especializou também em clonar… anúncio. Pois é, muitas quadrilhas pegam anúncios em sites de compra e venda de carros, criam links falsos e até ofertam veículos que sequer existem – e até através de lojas fantasmas.
Por isso, fique atento à URL do anúncio, verifique a reputação do anunciante, não feche o negócio sem ver o carro, não faça depósitos ou sinais para “segurar” o automóvel, desconfie de preços muito baratos e jamais faça pagamento a terceiros.
Fonte
Auto Papo
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