Resultados de busca
Cinto de segurança de dois pontos não é ideal; entenda
Por Redação Portal
De acordo com informações obtidas pelo Portal TransitoWeb, o cinto de segurança foi inventado no final de 1800 pelo inglês, George Caule
![Cinto de segurança de dois pontos não é ideal; entenda](https://transitoweb.com.br/wp-content/themes/transitoweb/timthumb.php?src=https://transitoweb.com.br/wp-content/uploads/2022/03/cinto-de-dois-pontos-585x390-1.jpg&w=606&h=403)
O cinto de segurança de dois pontos que encontramos em alguns veículos não garante a proteção total ao passageiro. De acordo com informações obtidas pelo Portal TransitoWeb, o cinto de segurança foi inventado no final de 1800 pelo inglês, George Caule, porém só começou a ser utilizado na década de 50.
O cinto de dois pontos também conhecido como cinto subabdominal ou abdominal, começou a ser obrigatório no Brasil, em todos os automóveis em meados de 1997, com a sanção Da Lei nº 9.503, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Porém em janeiro de 1999, o cinto de três pontos entrou em vigor, pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Um estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que o cinto de segurança de três pontos no banco da frente reduz o risco de morte em 45% e, no banco traseiro, em até 75%.A principal diferença entre os equipamentos é o ajuste no corpo, que se reflete diretamente numa possível colisão.
O cinto de segurança de dois pontos só prende a altura da bacia, na cintura, e quando é acionado desloca o tronco de madeira muito intensa e deixa o usuário a bater com a cabeça no volante, no painel ou em alguma superfície plana do veículo.
Alguns especialistas afirmam que muitos condutores e passageiros ainda se incomodam com o cinto abdominal, porque se encaixa na região pélvica, próximo da bexiga, então muitos tendem a deixá-lo frouxo ou solto para evitar desconfortos, o que acarreta em grande perigo.
“No caso de uma colisão ou freada brusca, o abdômen afunda. E o cinto, ao invés de pegar na altura bacia, pega na altura na costela, por exemplo. E isso pode causar uma perfuração de pulmão, em função de uma fratura de costela, ou no caso de colisão, com o impacto mais forte, atingir a coluna cervical, o que pode causar paraplegia”, ressalta um especialista.
Com isso foi criado o cinto de três pontos que melhora a força do corpo, visto que passa pelas regiões pélvica e torácica, tendo o resultado é uma melhor contenção do passageiro no banco.
Desde 1º de janeiro de 2020, todos os carros devem sair de fábrica, obrigatoriamente, com o cinto de três pontos. A resolução nº 518 do Contran, de 29 de janeiro de 2015 estabeleceu a mudança. A lei deu um prazo para que a indústria automobilística pudesse se adaptar, e contemplou apenas os novos projetos. Proprietários de automóveis já em circulação não têm a obrigação de substituírem os cintos.
Além do cinto, a indústria automobilística também desenvolveu o airbag. Ele tem a capacidade de absorver o choque e evitar uma lesão em função de deslocamento contra qualquer objeto fixo do automóvel. Por exemplo, o painel, volante ou uma coluna.
Fonte
Isabela Melo
Deixe sua reação
Deixe seu comentário