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Daltônicos podem dirigir?
Código de Trânsito Brasileiro só requer que a pessoa seja capaz de reconhecer a posição das luzes do semáforo

Iniciativa de inclusão social que garante o direito de ir e vir aos daltônicos, a resolução 425/12 do Contran determina que o motorista não precisa identificar as cores verde, amarela e vermelha para conduzir um veículo. Por isso, está sendo utilizada na avaliação da visão de cores de quem vai tirar ou renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) uma imitação de semáforo com luzes nas cores e posições adotadas no país. Nem é preciso dizer que os portadores de alguma deficiência na visão de cores, conhecida como daltonismo ou discromatopsia, passam por este teste associando a posição da luz à cor.
Portanto o Código de Trânsito Brasileiro só requer que a pessoa seja capaz de reconhecer a posição das luzes do semáforo: vermelho, amarelo e verde ( de cima para baixo ou da esquerda para a direita).
Na aviação
Algumas empresas aéreas estão adotando um novo teste de visão de cores, o CAD (Color Assessment & Diagnosis). Segundo Queiroz Neto, recentemente atendeu um piloto que passou por este teste em um processo de seleção. O especialista do Instituto Penido Burnie afirma que o CAD além de detectar o daltonismo, indica o grau de severidade da deficiência. Significa que vai muito além do teste de Ishihara que se limita a determinar se uma pessoa é daltônica ou não. “Pesquisa publicada pela CAA (Civil Aviation Authority), órgão regulador da aviação no Reino Unido semelhante à ANAAC no Brasil, mostra que até 35% de deficiência na visão de cores é aceitável na aviação”, afirma. A CAA também sugere que o CAD seja adotado internacionalmente para padronizar o teste de visão de cores no setor. Para Queiroz Neto este processo já foi iniciado e garante mais segurança aos passageiros.
Fonte
Portal do Trânsito