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Diretor-geral da Assembleia é preso por esquema milionário no Detran
Por Redação Portal
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“O diretor-geral da Assembleia Legislativa do Paraná e ex-diretor do Detran-PR, Marcello Alvarenga Panizzi, foi preso na manhã desta quarta-feira (20), em Curitiba, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná. Outros quatro mandados de prisão foram cumpridos: Emerson Gomes, Rosângela Curra Kosak, Luiz Carlos Farias e Leopoldo Floriano Fiewski Júnior.
A Operação Taxa Alta apura irregularidade em contratos do Detran-PR que dobraram taxas cobradas da população para a alienação de veículos. Três ex-servidores comissionados do Detran e um assessor da Governadoria também foram presos. Panizzi coordenou o Detran entre maio e dezembro de 2018.”
“A ação acontece em desdobramento de investigações que apontaram favorecimento milionário de empresas credenciadas para fazer o registro eletrônico de contratos de financiamentos de veículos com cláusulas restritivas à venda (anotações de alienação fiduciária, arrendamento, reserva de domínio ou penhor). Como o pagamento do gravame é obrigatório e cerca de 70% das compras de carro no país envolvem financiamento, esse é um mercado que movimenta muito dinheiro.
São também alvos dos mandados, expedidos pela 12ª Vara Criminal de Curitiba, três servidores comissionados que atuavam no órgão no mesmo período e um ex-assessor da Governadoria do Estado. As buscas estão sendo realizadas em residências em Curitiba, Maringá e Brasília, além da sede de uma empresa também em Brasília. A justificativa da autorização das prisões foi a necessidade de preservar provas e testemunhas.
As investigações referem-se ao procedimento de credenciamento 001/2018 do Detran, concretizado em agosto de 2018. Segundo as investigações do Gaeco, o processo foi manipulado de modo a beneficiar uma das vencedoras – um dos servidores com mandado de prisão expedido já havia sido, inclusive, preposto de outra firma pertencente ao sócio-diretor da empresa beneficiada.
Credenciamento relâmpago
A Infosolo faturou, entre novembro de 2018 e junho de 2019, cerca de R$ 77 milhões. Ela realizou pedido de credenciamento para o serviço 24 horas após a publicação do edital e, por um período, praticamente monopolizou a atividade, em razão de ter sido beneficiada no início e ter atuado de modo exclusivo.”
Fonte
Gazeta do Povo
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