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Pós-Pandemia
| Postado em 10 de junho de 2020 às 11:18
Especialistas indicam a bicicleta pós-pandemia
Economia e segurança: especialistas indicam a bicicleta como alternativa pós-pandemia

Reprodução
Não faltam motivos para encarar as bicicletas como meio de transporte viável durante o período de adaptação da rotina à pandemia, onde minimização de custos, cuidados socioambientais, além de segurança e saúde são cada vez mais essenciais. É a hora e a vez das bicicletas.
Economia
Na ponta do lápis, os benefícios também se traduzem em números. Adotar o uso da bicicleta pode trazer vantagens financeiras tanto para os empregados quanto para seus empregadores. Por lei, os patrões são obrigados a fornecer o deslocamento particular ou arcar com os custos de transporte público dos funcionários até o local de trabalho. Por sua vez, o trabalhador contribui com até 6% da sua remuneração mensal. E para esses casos, adotar a bicicleta pode gerar uma economia substancial, segundo sugere o engenheiro especialista em Transporte e Trânsito, Adrimom Cavalcanti.
Alternativa para o trânsito e o transporte público
Em levantamento de 2018 realizado pela empresa inglesa de monitoramento via GPS ‘Tomtom’, o trânsito do Recife apresentou o pior índice de tráfego do Brasil e o décimo pior no cenário mundial. Enquanto em 2016, o aplicativo de mobilidade urbana Moovit apontou o transporte público da capital pernambucana como o mais demorado do país no deslocamento casa/trabalho, durando em média 96 minutos para cada deslocamento, onde 34% dos usuários ultrapassam a marca dos 120 minutos.
Muito antes desse cenário caótico se desenrolar, na década de 1980 a adoção das bicicletas já era pauta das reivindicações do ambientalista Sérgio Xavier, que viria a dirigir a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco por seis anos nesta década. Há oito anos sem carro, Sérgio aponta que a Região Metropolitana atravessa o momento exato para intensificar as discussões sobre o incentivo ao uso das bicicletas.
Os desafios
Entretanto, por mais que se desenhe como salutar, o caminho para que as bicicletas ganhem mais espaço ainda não está livre. Mesmo apontado como o modal mais ‘democrático’ pelos ativistas, pelo potencial de alcançar as mais diferentes camadas sociais graças aos custos relativamente baixos, é preciso que a estrutura da cidade seja suficiente para oferecer segurança e mobilidade aos ciclistas.
De fato, nos últimos anos Recife observou um expressivo crescimento em relação à malha cicloviária, passando de 24 Km e 2013 para 125,5 Km em 2020, num crescimento de 522%, segundo relatório fornecido pela Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU). Os dados, no entanto, são contestados pela Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), e apontados como insuficientes para atender a demanda da cidade.
“Esses números somam o trajeto de ida e de volta. E em alguns casos, como a ciclovia Graça Araújo, no Centro da cidade, a ciclovia é instalada em cima das calçadas, dividindo espaço com os pedestres, por exemplo”, aponta um dos coordenadores da Ameciclo, Roderick Jordão, que acusa ainda a CTTU de evitar ao máximo reduzir o espaço para os veículos.
Fonte
Diário de Pernambuco
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