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João Eduardo Moraes de Melo

João Eduardo Moraes de Melo

Colunas
10/11/2022 às 7:18 | Atualizado em 10 de novembro de 2022

Expectativa e contagem regressiva

Por João Eduardo Moraes de Melo

Por: João Eduardo Moraes de Melo

Expectativa e contagem regressiva

No último dia 30 de outubro de 2022 aconteceu o pleito eleitoral, em 2º turno, para a Presidência da república do Brasil, que trouxe no seu resultado a troca, a partir de 1º de janeiro, administrativa e partidária, no comando do nosso pais.

Este resultado reflete naturalmente na provável substituição nas cadeiras que conduzem as políticas que formalizam e executam o trânsito no Brasil, ou seja, órgãos como CONTRAN, SENATRAN, DNIT e DPRF, devem ter novos nomes nas suas formações, pois assim tem sido quando acontecem mudanças partidárias nos comandos dos executivos seja federal, estadual ou municipal, como agora é o caso.

O poder público padece desse mal, diferente da iniciativa privada que adota sempre em seu favor o lema de que “em time que esta ganhando não se mexe”.

Hoje estamos em fase de ascensão positiva nas políticas públicas de trânsito adotadas pela nova Secretaria Nacional de Trânsito – SENATRAN, especialmente focadas na disseminação, sedimentação e implantação do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito – PNATRANS, capilarizando em todos os Estados e avançando nos Municípios.

Todos os discursos pós eleições devem ser embasados na necessidade de unidade entre os divergentes e  convergências de ações, lembrando que após o day after que nominou vencidos e vencedores, temos agora um só Brasil.

Mas apesar de todos os esforços positivos e acertados ainda encontramos um Brasil adormecido, na essência do seu povo, que precisa acordar, pois:

. ainda não acordou para a importância  de implantar a Educação para o Trânsito nos ensinos regulares que redundará, ai sim, no efetivo combate direto a diminuição das lesões e mortes no trânsito;

. ainda não acordou para a importância do combate a ingestão do álcool antes de  conduzir o veículo;

. ainda não acordou para a importância de trabalhar a não utilização do celular durante a condução do veículo;

. ainda não acordou para o uso correto da cadeirinha para salvar nossas crianças;

. ainda não acordou para a utilização do capacete na condução da motocicleta;

. ainda não acordou para a necessidade de termos estatísticas de trânsito que demonstrem a real quantidade de lesionados e mortos pelos sinistros de trânsito;

. ainda não acordou para a necessária rigidez no conteúdo e na aplicação dos exames teórico e prático de direção nos Detran’s;

. ainda não acordou para o uso da tecnologia como ferramenta de conformidade e segurança tanto para os processos de trânsito, como nas nossas vias e veículos;

. ainda não acordou para a valorização dos agentes da autoridade de trânsito, que educam pelo ensinamento e pela aplicação das leis;

Acredito que muito ainda precisa ser feito, um longo caminho a percorrer, mas se as mudanças vierem, um grande legado foi construído pela atual gestão da SENATRAN, com uma plataforma aperfeiçoada que nos sinaliza e direciona de forma exemplar do tamanho de um PNATRANS, construído a diversas mãos por mais de cem especialistas, 50 órgãos e entidades e diferentes setores da sociedade que colaboraram para a sua construção, por meio da criação de seis grupos de trabalho (GTs), reuniões com organizações sociais e técnicas, e mecanismos de participação social por valorosos técnicos de todo o pais, que nortearão qualquer gestor responsável que chegue com o coração cheio de vontade de salvar vidas no trânsito.

Temos hoje uma capilaridade enorme de governos estaduais, municipais, seus órgãos de trânsito e diversas instituições e entidades privadas que assumiram seu papel, assinando com o governo federal  protocolos de intenções e termos de compromisso para implantação do PNATRANS, o que tem gerado a criação de diversos grupos técnicos espalhados pelo Brasil para coordenar a implantação das ações inerentes ao PNATRANS.

Muito ainda a fazer, um longo caminho a percorrer para salvaguardar vidas no trânsito e atingir as metas que alinham o país à agenda global de segurança viária e reiteram o compromisso de reduzir em pelo menos 50% as mortes no trânsito brasileiro até 2028.

Quem viver verá. O raiar de um novo dia em 1º de janeiro de 2023, não pode nem deve ser um redutor de velocidade, nem tampouco um sinal vermelho nos corações de especialistas de trânsito, agentes de trânsito, educadores de trânsito, entre tantos que orbitam alucinados e dedicados em defesa do tema, pois em qualquer cenário cabe a nós cidadãs e cidadãos brasileiros a defesa da nossa vida e da vida do próximo.

Sigamos juntos e alicerçados agora no tema das campanhas educativas de 2023:

NO TRÂNSITO, ESCOLHA A VIDA.

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