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Ferrari, Lamborghini e Porsche suspendem vendas de carros na Rússia
Por Redação Portal
Além das três marcas de luxo, outras dez fabricantes já haviam anunciado que iriam parar de comercializar veículos no país.
A invasão da Ucrânia pela Rússia está prestes a completar duas semanas, e uma solução para o conflito ainda parece longe. Desde então, diversas marcas dos mais variados setores, incluindo fabricantes de automóveis anunciaram que estão suspendendo as operações no país liderado por Vladimir Putin.
Nesta terça-feira (8), Ferrari e Lamborghini se juntaram a outras marcas e anunciaram a suspensão nos negócios na Rússia.
No comunicado da Ferrari, a empresa afirma que suspendeu a produção de carros destinados ao país e disse que vai continuar “monitorando a situação de perto e sempre respeitaremos todas as regras, regulamentos e sanções”.
Além disso, a Ferrari ainda anunciou uma doação de um milhão de euros para projetos humanitários de apoio à Ucrânia. Parte desse valor será destinado a iniciativas para acolher refugiados na região da fábrica, Emilia-Romagna.
A Lamborghini também declarou que fará uma doação, mas não especificou o valor. Em um comunicado mais breve, a fabricante, que pertence ao Grupo Volkswagen, disse que “está preparando uma doação para a Ajuda aos Refugiados da ONU – um parceiro de longa data do Grupo Volkswagen que fornece apoio crucial e prático no terreno”.
No comunicado, a Lamborghini afirma que os negócios com a Rússia foram suspensos e que “espera um fim rápido das hostilidades e um retorno à diplomacia”.
Na última semana, a Porsche também decidiu interromper a entrega de veículos na Rússia e doar um milhão de euros para a agência de refugiados da ONU (Acnur). O país conta com 26 concessionárias da marca, espalhadas em 20 cidades. No ano fiscal de 2021, foram vendidas 6.262 unidades de carros da marca.
Além dessas fabricantes, um grupo de outras dez marcas já havia suspendido as operações no país comandado por Putin. Volvo, General Motors, BMW, Renault, Volkswagen, Jaguar Land Rover, Toyota, Mazda, Honda e Ford pararam de operar na Rússia e se mostraram preocupadas com o conflito bélico entre os dois países.
As ações das grandes fabricantes devem impactar diretamente o mercado automotivo russo, que pode ficar desabastecido de carros novos nos próximos meses, caso o conflito se estenda.
Porém, as decisões de marcas de modelos mais exclusivos podem afetar os grandes empresários e oligarcas russos, grandes apoiadores de Vladimir Putin. Outras fabricantes de carros de luxo como Rolls-Royce, Bentley, Bugatti e Aston Martin ainda não se posicionaram sobre o conflito ou as operações na Rússia.
Fonte
Auto Esporte
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