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Influenciadora é novamente investigada por falso leilão de carros

A Delegacia de Defraudações (DDEF), do Rio de Janeiro realizou, nesta quarta-feira, 08, a “Operação Arremate”.
Durante a ação, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e documentos relacionados à investigação que apura irregularidades em contratos firmados entre uma empresa de reboques e o Departamento de Transporte Rodoviário do Estado do Rio de Janeiro (Detro/RJ), que não é alvo da investigação.
A operação aconteceu na cidade do Rio de Janeiro e em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Entre os alvos dos oito mandados de busca e apreensão cumpridos, estava a casa de uma empresária. Ela teria uma dívida milionária com o Detro, uma vez que a empresa dela foi contratada para realizar leilões de veículos apreendidos, mas não repassou os valores arrecadados.
Segundo as investigações, um contrato de prestação de serviços de reboque, guarda e leilão de veículos apreendidos, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021, foi utilizado para obter vantagem ilícita por parte da empresa.
De acordo com a polícia, as investigações foram baseadas em trabalho de campo, depoimentos de testemunhas, monitoramento de alvos, busca e coleta de dados e provas.
A investigação
De acordo com as investigações feitas, a empresa Rebocar Remoção e Guarda de Veículos EIRIELI, ganhou uma licitação em 2019 para realizar os serviços de reboque, guarda e leilão dos carros apreendidos na cidade do Rio de Janeiro.
No entanto, há suspeitas que a empresa não teria repassado dos valores arrecadados durante os leilões para o governo do Estado. Além disso, a operação também apura casos onde a prestadora de serviço não teria entregue os veículos comprados durante os leilões.
Ainda de acordo com a polícia, as irregularidades da empresa somam em uma dívida de quase R$ 5 milhões, valor que deveria ter sido repassado ao Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro, o Detro.
Priscilla Santos, também conhecida como a Rainha dos Reboques, tem mais de 400 mil seguidores no Instagram. No mês passado, em suas redes sociais, ela se pronunciou sobre o caso.
No comunicado ela afirma que venceu a licitação em 2018 e que tudo ocorreu dentro da lei. Além disso, ela explica que os veículos rebocados apenas são liberados após o pagamento dos custos de reboque, diárias no pátio e outras dívidas, como multas, por exemplo.
Nesse caso, o comunicado afirma que o valor arrecadado é repassado ao Detro, órgão responsável por repassar parte do valor para a Rebocar.
Por fim, o texto afirma que parte dos valores dos leilões que a empresa recebe serve para custear os eventos, bem como multas e IPVAs atrasados dos veículos.
Fonte
Garagem 360