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Isolamento pela pandemia já se reflete no trânsito
Por Redação Portal
Entenda o fluxo do trânsito na América Latina neste momento
A dúvida pairava sobre os países da América Latina desde a primeira recomendação das autoridades de saúde contra o novo coronavírus: as pessoas ficarão em casa? É uma pergunta necessária em uma região que apresenta altos índices de pobreza e informalidade (o que significa que muitas pessoas vivem com o que ganham durante o dia) e baixa confiança não apenas em seus Governos, mas nos aparatos estatais como um todo.
Comparando a intensidade do tráfego de todos os dias desde 8 de março em relação aos sete primeiros dias do mês, um declínio gradual, mas significativo, foi observado em todas as nações. Começou muito lentamente na segunda semana de março, mas ganhou força depois da metade do mês. Em alguns lugares, como a Venezuela, a queda foi mais acentuada, provavelmente impulsionada pela decisão antecipada das autoridades de entrar em quarentena. Outros, como o México ou a Costa Rica, seguiram uma inclinação mais suave durante a terceira semana, que permaneceu em um ponto de equilíbrio a partir daquele momento.
Onde o isolamento foi declarado em algum momento de março a tendência a não usar o carro particular foi menor e o declínio aconteceu mais cedo. É impossível, isso sim, discernir se é um efeito das próprias medidas ou se o fato de que a demanda social para permanecer resguardado já era maior nesses locais é o que moveu simultaneamente esses dados e as decisões governamentais.
Mas os veículos individuais (que também incluem táxis e similares) representam apenas uma parte da circulação diária dos milhões de residentes nas cidades da América Latina. Os sistemas de transporte de massa (metrô, ônibus, teleféricos) respondem por outra parcela importante, geralmente majoritária, da mobilidade. De fato, parece que a diminuição da afluência nas plataformas públicas é menor.
Fonte
EL País
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