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Maio Amarelo 2021 na UnB – Estratégias para preservação da Vida
Por Redação Portal
Respeito e Responsabilidade: Pratique no Trânsito é o lema do Maio Amarelo de 2021, promovido pelo Denatran, líder do Sistema Nacional de Trânsito, do Ministério da Infraestrutura. O Maio Amarelo tem como objetivo a realização de ações de conscientização para redução de mortes e lesões no trânsito, envolvendo uma diversidade de organizações e instituições, públicas ou privadas e a sociedade civil se aderindo e participando ativamente.
Respeito e Responsabilidade: Pratique no Trânsito é o lema do Maio Amarelo de 2021, promovido pelo Denatran, líder do Sistema Nacional de Trânsito, do Ministério da Infraestrutura. O Maio Amarelo tem como objetivo a realização de ações de conscientização para redução de mortes e lesões no trânsito, envolvendo uma diversidade de organizações e instituições, públicas ou privadas e a sociedade civil se aderindo e participando ativamente.
O mês de maio tornou-se referência mundial pelo fato de as Organização das Nações Unidas, no dia 11 de maio de 2011, ter decretado a Década de Ações para a Segurança Viária. Com o decorrer dos anos o Maio Amarelo tornou-se um movimento internacional que a cada ano coloca na agenda pública a perda de vidas e lesões derivadas dos sinistros de trânsito.
No mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde, a cada ano morrem 1,3 milhão de pessoas em sinistros de trânsito ou a cada 24 segundos se produz uma fatalidade, e entre 20 a 30 milhões sofrem de incapacidades resultantes dos mesmos. Os sinistros se constituem ainda como uma das principais causas de mortalidades em todos os grupos etários, destacando-se como a principal para as pessoas entre 15 a 29 anos.
No Brasil, ocorrem em média 30 mil mortes por ano, e a meta da ONU para a segunda Década (2021 – 2030) é de redução de 50% das fatalidades. É um desafio, pois se nada for feito, a cada ano, a população equivalente a 24 municípios brasileiros de pequeno porte morrerão. Se considerarmos a Universidade de Brasília, constituída por mais de 52 mil pessoas, teríamos que a cada ano, mais de 50% da comunidade universitária estaria sendo parte das estatísticas das mortes no trânsito.
Dessa forma, a redução das mortes do trânsito deve ser uma responsabilidade compartilhada, que vai além das ações realizadas nos espaços de participação e interação social e que requerem também a participação da academia. É na academia que os conceitos relacionados ao respeito à vida no trânsito, tais como os aspectos relacionados às Rodovias que Perdoam e a estrutura, dinâmica e consequências da Visão Zero podem ser multiplicadas por meio da formação e capacitação de técnicos e usuários da estrutura viária.
Evitar os sinistros de trânsito causados pelo erro humano ou minimizar as suas consequências é o propósito fundamental de uma rodovia que perdoa. Assim, as infraestruturas viárias e seus componentes podem, por exemplo, advertir aos usuários para que seu comportamento seja corrigido e reaja oportunamente perante o risco. Na Visão Zero, surgida em 1997 na Suécia, nenhuma fatalidade é permitida e assim sendo, a prioridade é a vida humana. A abordagem foi sustentada por estudos que mostram que erros humanos são inevitáveis e dessa forma, devem ser contemplados no planejamento de transportes e no desenvolvimento dos projetos viários.
Assim, é válido questionar se é possível incorporar estudos de segurança viária ao planejamento estratégico de transportes. Para auxiliar nessa reflexão o Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes e o Programa de Pós-graduação em Transportes por intermédio dos grupos de pesquisa Comportamento em Transportes e Novas Tecnologias e Segurança Viária estão organizando o Maio Amarelo 2021 na UnB – Estratégias para preservação da Vida. O evento ocorrerá na segunda – feira, 31 de maio, às 16h e será transmitido pelo canal GCTNT no YouTube. Na ocasião terá uma palestra relativa ao tema, ministrada pela Engenheira Luísa de Moura Chaves (PTV Brasil), e contará também com a participação das profas. Fabiana Arruda, especialista em Planejamento de Transportes e Michelle Andrade, especialista em Segurança Viária.
Fonte
noticias.unb.br
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