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Mortalidade de motociclistas no trânsito

Quanto à evolução e cenário da mortalidade de motociclistas no país ao longo do tempo e cenário atual, os quais envolve período da pandemia, com estudo e estatísticas com fonte oficiais, Análise das estatísticas de habilitados x frota – abordando a problemática da condução de motocicletas sem habilitação; • Infrações de trânsito mais comumente cometidas por motociclistas – fatores de risco para sinistros; • Estimativa de custos dos sinistros de trânsito com motociclistas; • Mortalidade de motociclistas por região e unidade federativa, incluindo rankings de municípios mais críticos.
Em 2019, aconteceram no Brasil 31.945 óbitos decorrentes de sinistros de trânsito. Desses, 11.214 ocorreram com motociclistas, de tal forma que esses condutores representam 35,1% do total de vidas perdidas para o trânsito.
Em 2001 até meados de 2012, tanto os óbitos de motociclistas, como os que ocorreram com usuários de outros modos tiveram um aumento no seu número de casos, disso de 2013 em diante o número do último apresenta queda gradativa, enquanto o número daqueles com moto tem se mantido constante.
ENTRE 2012 À 2019, o número geral de mortes no trânsito apresentou uma redução igual a 28,7%; No mesmo período, as mortes de motociclistas reduziram apenas 10,4% – o que faz com que a proporção das mortes de motociclistas tenha aumentado em 25,7%; • Em relação a 2001, o percentual de mortes de motociclistas cresceu 244,7%, ou seja, em 2001 para cada 100 mortes no trânsito, 10 eram de motociclistas, em 2019, 35 foram de motociclistas.
Com a comparação dos indicadores ao longo do tempo, observa que enquanto os óbitos e casos de invalidez tem reduzido, os óbitos com motociclistas tem aumentado – o que pode indicar uma negligência à segurança desse modo de transporte em relação aos outros – assim como a frota e o número de habilitados, o que indica para o ganho da popularidade do modo.
No que tange aos habilitados e motociclistas profissionais, calcula -se a proporção de motocicletas registradas pelo número de pessoas habilitadas a conduzir esse veículo (aqueles que possuem as categorias A e AB de CNH), tem-se que em 18 das 27 UFs existem mais veículos que habilitados, o que é considerado hábito cultural. Nesses locais, a probabilidade da condução de uma motocicleta sem habilitação é maior, conforme estatística (com divulgação da fonte).
1. Maranhão, para cada unidade federativa em 2021 condutor habilitado a conduzir motocicleta, há 2,7 motocicletas na frota •
2. Piauí, para cada condutor habilitado a conduzir motocicleta, há 2,2 motocicletas na frota.
3. Santa Catarina, para cada condutor habilitado a conduzir motocicleta, há 0,6 motocicletas na frota
Destaca -s e que no Maranhão e no Piauí há uma parcela muito maior de condutores não habilitados conduzindo motocicleta. Nesse sentido, vale observar no quadro abaixo (fonte: ONSV) as infrações que estão relacionadas aos fatores e no mesmo período citado.