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| Postado em 28 de agosto de 2024 às 10:30

Operação cumpre mandados contra servidores do Detran suspeitos de fraudar transferências

Operação cumpre mandados contra servidores do Detran suspeitos de fraudar transferências

Uma operação da Polícia Civil (PC) cumpre, nesta quarta-feira (28), 18 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão contra servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), além de despachantes, garageiros, compradores e vendedores de veículos. Eles são suspeitos de fraudar transferências de veículos.

Por não terem os nomes divulgados, o g1 não conseguiu localizar a defesa deles para que pudesse se posicionar. A reportagem também pediu, por e-mail, um posicionamento ao Detran, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências de investigados nos municípios de Goiânia, Anápolis, Trindade, Santa Helena de Goiás, Mozarlândia e Caldas Novas. Além disso, foram cumpridos oito mandados prisão temporária de alvos localizados em Goiânia, Anápolis, Santa Helena de Goiás, Mozarlândia e Caldas Novas.

Até as 9h desta quarta-feira, cinco pessoas já tinham sido presas e três eram procuradas, de acordo com a polícia.

A PC informou que os funcionários públicos do órgão utilizavam senhas de acesso restrito de outros servidores que, a princípio, desconheciam a prática fraudulenta e muitas vezes nem estava no órgão.

Transferências indevidas

De acordo com a PC, foi apurado que, entre 2021 e 2022, servidores comissionados e efetivos do Detran-GO se associaram com despachantes, garageiros, compradores e vendedores de veículos para cometer diversas fraudes.

Entre as irregularidades, estão a transferência de veículos, conforme as investigações. A PC informou que os servidores causaram prejuízo para o Detran-GO quando evitavam fazer transferências de um único veículo, e assim, os beneficiados deixavam de pagar as taxas devidas.

A prática é conhecida como “ponte de recibo”, ou seja, se pulava a pessoa para qual foi realizada a comunicação de venda do veículo e já era transferido o domínio do nome do primeiro proprietário para o terceiro comprador do veículo.

Além disso, foi apurado que os investigados faziam o cancelamento ilegal de bloqueio de sinistro de grande monta, quando o veículo fica em situação de perda total, o desbloqueio indevido de embargo de licenciamento, cancelamentos ilegais de comunicados de venda e de intenções de venda, inclusões indevidas de novos comunicados de venda e de intenções de vendas.

Para cometer essas fraudes, o grupo cometeu diversos crimes como a falsificação de documentos, uso de documentos falsos, falsidade ideológica majorada, peculato-eletrônico, corrupção passiva e corrupção ativa, em continuidade delitiva, de acordo com a polícia.

A Operação Chave Falsa instaurou o total de oito Inquéritos Policiais e analisou 30 processos administrativos do Detran-GO.

Além disso, foram apreendidos previamente para perícia os computadores da autarquia utilizados para as práticas fraudulentas pelos servidores na época, e os documentos públicos e particulares falsificados usados pelos investigados para as transferências ilícitas de propriedade veicular.

Fonte: G1


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