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Salão de Genebra terá ‘dia de imprensa virtual’
Por Informe-se
O receio da propagação do coronavírus fez o governo da Suíça proibir qualquer evento que reunisse mais de 1.000 pessoas
Após o anúncio do cancelamento do Salão de Genebra, menos de uma semana antes de abrir as portas, as fabricantes e a organização de um dos principais eventos do setor em 2020 encontraram uma forma criativa de apresentar as novidades para a imprensa e o público.
O receio da propagação do coronavírus fez o governo da Suíça proibir qualquer evento que reunisse mais de 1.000 pessoas – muito menos do que as 600 mil pessoas previstas pela organização. Até a última atualização desta reportagem, o país tem 24 casos registrados da doença, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
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Com isso, as apresentações de 15 minutos no centro de exposições de Genebra darão lugar a transmissões via internet, ao vivo, no que a organização está chamando de “dia de imprensa virtual”.
Até mesmo a premiação de carro do ano, vencida pela nova geração do Peugeot 208, foi transmitida via internet, diretamente o Palexpo, o pavilhão onde o salão seria realizado. Algumas marcas até podem aproveitar a estrutura ali montada, enquanto outras mostrarão suas novidades diretamente em suas sedes.
Ao menos 22 empresas já confirmaram suas apresentações – entre elas marcas tradicionais, como Volkswagen, Mercedes-Benz, Porsche, BMW e Audi. Outras, como a Renault, preferiram antecipar as novidades em comunicados divulgados para a imprensa nesta segunda-feira (2).
Gigantes, como Fiat, Hyundai e Toyota, porém, ainda não falaram sobre a estratégia de lançamento de seus novos produtos – a primeira, por exemplo, terá um novo 500 totalmente elétrico.
Genebra é exceção à regra
Mesmo com o cancelamento, o Salão de Genebra é uma exceção entre os eventos do tipo, que têm sofrido com a debandada das fabricantes e a queda no número de visitantes.
Ainda que marcas como Nissan, Ford, Volvo e Jaguar Land Rover tivessem ficado de fora, as ausências são bem mais discretas do que a de salões como Frankfurt, Paris ou São Paulo.
O evento suíço ainda tem o “trunfo” de estar em território neutro. Com isso, é mais natural que marcas alemãs, francês e italianas, por exemplo, tenham uma divisão mais proporcional nas atenções.
Em Frankfurt, por exemplo, marcas francesas ou italianas têm ficado de fora. O mesmo vale para as alemãs no Salão de Paris.
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