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Salão do Automóvel busca soluções para sobreviver, após 11 desistências e com custos de até R$ 20 milhões por marca
Por Redação Portal
O Salão do Automóvel de São Paulo de 2020 terá baixas importantes
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O Salão do Automóvel de São Paulo de 2020 terá baixas importantes. Até agora, 11 marcas anunciaram que não vão ao evento. Entre elas, a Chevrolet, líder de mercado, a BMW, líder entre as marcas de luxo, e a Toyota– sexta maior fabricante do país.
O movimento não é novo. Nas últimas edições, algumas fabricantes já haviam ficado de fora, nem é exclusivo de São Paulo – Frankfurt, Detroit e Paris têm sofrido com a debandada de marcas.
Mas tomou proporções que pegaram de surpresa até a Reed Exhibitions, organizadora do evento paulistano, que é o maior do tipo na América Latina, e completa 60 anos em 2020.
“Entendemos que há uma movimentação global [de enfraquecimento dos salões]. Aconteceu antes do que esperávamos. Era um movimento de pelo menos mais uma edição”, afirmou Leandro Lara, diretor de do portfólio de mobilidade da Reed.
A grande surpresa é a ausência da Chevrolet, marca que costumava ter um dos maiores estandes do evento – e fazer, na mesma medida, investimentos volumosos para mostrar suas novidades.
Falando em investimentos, a realocação de recursos é a principal razão para as marcas começarem a desistir dos salões. Em quase todos os casos, as justificativas são de eles custam demais pelo retorno financeiro que oferecem.
Lara rebate a estratégia, pelo menos no caso do salão brasileiro.
“No fundo, o fã da marca não entende. Ele quer experiência com as marcas, tem um conceito de outros salões, que não deveria se aplicar aqui. É um mercado de apaixonados, o brasileiro gosta de salões, gosta de carros”.
Só que as marcas têm pensado diferente. A alternativa para as empresas tem sido promover eventos menores, focados nos clientes – em vez de dividir um grande pavilhão com dezenas de concorrentes.
Fonte
G1 Auto Esporte
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