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Takata sabia de falha dos airbags antes da produção
Por Redação Portal
As informações são de um documentário norte-americano
![Takata sabia de falha dos airbags antes da produção](https://transitoweb.com.br/wp-content/themes/transitoweb/timthumb.php?src=https://transitoweb.com.br/wp-content/uploads/2021/01/Takata.jpg&w=606&h=403)
Um documentário norte-americano quer provar que a quantidade de airbags da Takata que representam risco para motoristas e passageiros é maior do que se sabe até hoje. E traz entrevistas e documentos para mostrar que os executivos da companhia sabiam do risco quando decidiram oferecer o produto às montadoras de veículos.
Estes são os principais pontos do documentário “Ticking Time Bomb – The Truth Behind Takata Airbags” (“Bomba relógio – a verdade por trás dos airbags da Takata”, em tradução livre), ainda sem título em português. O filme, que está em fase de finalização, deve ser lançado mundialmente em 2021.
Além de especialistas, ex-funcionários da Takata e vítimas, Autoesporte participa do documentário explicando os impactos do megarecall de airbags no Brasil. Fomos o único veículo brasileiro convidado a participar do documentário para relatar o impacto da falha no país.
Joseph Brown, o documentarista por trás do filme, antecipa que teve acesso a relatórios internos feitos por ex-funcionários da Takata. “Os executivos da Takata (Estados Unidos e Japão) foram informados dos problemas de instabilidade dos airbags com nitrato de amônio antes de eles serem instalados no primeiro carro”, afirma.
O documento teria sido enviado como um memorando interno por engenheiros que trabalhavam na fábrica de LaGrange, na Geórgia, Estados Unidos. Os airbags só foram para o mercado mesmo assim porque o risco que eles representavam teria sido omitido das montadoras que compraram os equipamentos.
Além disso, o documentarista defende que o recall, atinge 70 milhões de carros nos Estados Unidos e mais de 100 milhões em todo o mundo, seja ampliado. Isso porque foram convocados até aqui apenas airbags de nitrato de amônio sem dissecante. Depois dos primeiros relatos do problema com o componente químico, a fornecedora passou a incluir um dissecante nos airbags. Ele seria responsável por retardar a degradação do nitrato de amônio.
Mas, Brown defende a convocação dos airbags com dissecante, já que eles não resolvem o problema definitivamente. Para isso, a equipe do documentário deflagrou airbags Takata com dissecante e teria registrado a mesma falha que gerou o recall nestes equipamentos. “Nossos testes mostram que os airbags com dissecante são igualmente perigosos em relação aos sem dissecante. Nós filmamos esses testes e enviamos o resultado para o Departamento de Transportes dos Estados Unidos”, explica.
Fonte
Auto Esporte
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