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| Postado em 27 de novembro de 2019 às 12:00

Teste realizado em mulheres: ouvir musical instrumental reduz estresse no trânsito

A pesquisa feita por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Marília

Teste realizado em mulheres: ouvir musical instrumental reduz estresse no trânsito
Sem estresse/postospflug

Uma pesquisa feita por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Marília indicou que dirigir ouvindo músicas  alivia o estresse no coração. No estudo, o gênero musical que produziu esse efeito foi o instrumental.

Os pesquisadores analisaram o impacto da música no estresse do coração de cinco mulheres saudáveis com idade entre 18 e 23 anos, consideradas condutoras eventuais – dirigem entre uma e duas vezes por semana – e que tiraram a carteira de habilitação recentemente.

“Optamos por avaliar condutoras não habituais porque as que dirigem com frequência e há mais tempo já estão melhor adaptadas a situações de estresse no trânsito”, explicou à Agência Fapesp Vitor Engrácia Valenti, coordenador do projeto.

Método

As voluntárias foram avaliadas ao longo de dois dias, em situações diferentes e de modo aleatório. No primeiro dia, elas dirigiram durante 20 minutos, em um trajeto de três quilômetros, em uma região movimentada da cidade de Marília, no noroeste de São Paulo. O teste foi feito no horário de pico – entre 17h30 e 18h30 – sem ouvir música.

Em outro dia elas refizeram o trajeto, com a mesma duração e no mesmo período do dia, ouvindo músicas instrumentais com um aparelho de som acoplado ao carro, já que o uso de fone de ouvido é classificado como uma infração de trânsito.

“Para aumentarmos o grau de estresse, elas dirigiram um carro que não era o delas, porque se cada uma dirigisse o próprio automóvel o nível de estresse seria reduzido”, afirmou Valenti.

Para avaliar o nível de estresse no coração das voluntárias, foi analisada a variabilidade da frequência cardíaca – as oscilações no intervalo de tempo entre dois batimentos cardíacos consecutivos – por meio de um monitor de frequência cardíaca acoplado ao tórax. A variabilidade da frequência cardíaca é influenciada pela atividade dos sistemas nervoso simpático – que acelera os batimentos cardíacos – e parassimpático – que induz a desaceleração dos batimentos cardíacos.

“A elevação da atividade do sistema nervoso simpático reduz a variabilidade da frequência cardíaca e a do sistema parassimpático a aumenta”, explicou Valenti.

Os resultados das análises indicaram uma diminuição da variabilidade da frequência cardíaca das voluntárias ao dirigir sem ouvir música, indicando uma redução da atividade do sistema nervoso autônomo parassimpático e a ativação do sistema simpático.

Em contrapartida, foi observado um aumento da variabilidade da frequência cardíaca das motoristas ao ouvir música em razão do aumento da atividade do sistema nervoso parassimpático, além de redução do sistema simpático. “Ouvir música diminuiu a leve sobrecarga de estresse que as voluntárias foram submetidas ao dirigir”, comentou o professor.

Fonte
A Gazeta

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