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| Postado em 24 de janeiro de 2020 às 2:00

Toyota fará recall de 3,4 milhões de carros no mundo por airbags da TRW que podem não abrir

Por Redação Portal

É um caso diferente dos equipamentos da Takata, que ficaram conhecidos como "airbags mortais" porque feriam ocupantes ao abrirem.

Toyota fará recall de 3,4 milhões de carros no mundo por airbags da TRW que podem não abrir
Divulgação

A Toyota anunciou na última terça-feira (21) que fará o recall de 3,4 milhões de veículos em todo o mundo por falha no airbag. É um caso diferente dos equipamentos da Takata, que ficaram conhecidos como “airbags mortais” porque feriam ocupantes ao abrirem.

Desta vez, o defeito envolve outra fornecedora, a TRW, e impede a abertura das bolsas. Mas eles também podem estar ligados a mortes nos EUA.

Ao G1, a Toyota diz que o chamado não envolverá unidades no Brasil. A maioria dos carros que serão convocados — 2,9 milhões — está nos Estados Unidos. Entre os modelos está o Corolla, o principal da montadora japonesa.

Serão convocadas unidades do Corolla de 2011 a 2019; do Matrix, de 2011 a 2013; do Avalon, de 2012 a 2018; e do Avalon híbrido, de 2013 a 2018 — esses 3 últimos modelos não são comercializados no mercado brasileiro. Os proprietários começarão a ser notificados em março.

Mortes

A falha começou a ser investigada nos EUA em 2017, em carros da Hyundai e da Kia, que são parceiras.

Depois, a análise foi expandida para 12 milhões de veículos, incluindo Fiat Chrysler, que inclui a Jeep, além de Honda e Mitsubishi. Todas essas marcas recebem airbags da TRW, que pertence à alemã ZF.

Quatro mortes que podem estar ligadas ao defeito aconteceram em acidentes com carros da Hyundai e da Kia, 3 nos da Fiat Chrysler (FCA) e uma em um Toyota Corolla, cujo caso continua sendo investigado.

A Toyota passou a usar airbags da ZF-TRW em 2011, segundo a Associated Press.

A fornecedora diz que continua cooperando com as autoridades.

Como é a falha

O problema está dentro da unidade de controle dos equipamentos (ACU), que fica do lado do passageiro e contém o sistema (ASIC), que monitora os sinais dos sensores instalados na frente do carro a fim de detectar a necessidade de abertura das bolsas.

Essa central pode ser confundir com outros sinais eletrônicos que chegariam durante a colisão e decidir não acionar o airbag. A falha também pode desativar o sistema de retenção dos cintos de segurança.

Em 2018, Hyundai e a Kia chamaram 1,1 milhão de veículos para recall por causa do problema, sendo o Sonata 2011 a 2013 e o Sonata Hybrid 2012. A Kia convocou o Forte (como é chamado o Cerato nos EUA) 2010 a 2013, o Optima 2011 a 2013, o Optima Hybrid 2011 e 2012 e Sedona 2011 a 2012.

Em 2016, a Fiat Chrysler (FCA) convocou cerca 1,9 milhão de carros em todo o mundo, incluindo Chrysler Sebring 2010, Chrysler 200 de 2011 a 2014, Dodge Caliber de 2010 a 2012, Dodge Avenger de 2010 a 2014, Jeep Patriot e Compass de 2010 a 2014 e Lancia Flavia 2012 e 2013.

Recalls no Brasil

Também em 2016, a Fiat Chrysler convocou 2.751 unidades do Compass no Brasil ano/modelo 2010, 2012, 2013 e 2014 por risco de o airbag não abrir corretamente em caso de colisão.

Segundo comunicado da FCA na época, o defeito estaria em um tipo de sistema de retenção do cinto de segurança e um tipo específico de sensor dianteiro “que pode falhar ao detectar a necessidade de tensionar o cinto e abrir o airbag”. Não foi informado quem era a fabricante do equipamento.

Airbags ‘diferentes’ da Takata explodem

Também na última terça, a Honda afirmou que chamará 2,7 milhões na América do Norte por causa de airbags da Takata.

Mas, segundo a montadora, a falha agora envolve um tipo diferente do inflador que atirava estilhaços contra os ocupantes e motivou o recall de dezenas de milhões de veículos de 19 montadoras em todo o mundo.

Neste caso, a peça não contém nitrato de amônio, que é apontado como a causa da explosão dos outros airbgas da Takata.

No entanto, houve 3 situações em que esses equipamentos, mesmo sem o gás referido, feriram pessoas durante a abertura. A Honda diz que ambos os problemas foram causados por umidade excessiva — justificativa também usada para os “airbags mortais”.

Segundo a Associated Press, a montadora afirma que, neste segundo tipo de airbag, os riscos de são muito baixos. Mesmo assim, convocou para avaliação unidades de Accord, Civic, CR-V e Odyssey, além de modelos da marca de luxo Acura, que também pertence à montadora japonesa.

Fonte
Auto Esporte


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