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Petróleo para entrega em junho continua em queda
Por Redação Portal
Petróleo Brent segue em queda nesta quarta e é negociado abaixo de US$ 19
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Os preços internacionais do petróleo para entrega em junho operam novamente em queda nesta quarta-feira (22).
Por volta das 7h (horário de Brasília), o barril do petróleo Brent recuava 2,17%, a US$ 18,91. Mais cedo, no mercado futuro de Londres, o barril chegou a cair 15,26%, recuando a US$ 16,38, o menor valor desde 1999.
Já o barril WTI tinha queda de 3,98% nos EUA, a US$ 11,11. Mais cedo, chegou a perder 8,04%, caindo a US$ 10,76.
Na terça-feira, os contratos futuros do Brent para entrega em junho recuaram 24%, para US$ 19,33 por barril, no menor valor desde fevereiro de 2002. Já o petróleo dos EUA caiu 43%, a US$ 11,57.
Poucos compradores; aumento das reservas
O colapso da demanda devido à crise do COVID-19 e a falta de recursos para armazenar a produção excedente estão afetando fortemente os preços do petróleo.
O contrato de barril de WTI para entrega expirou nesta terça-feira (21), o que significou que aqueles que o assinaram tiveram de encontrar compradores físicos. Com o aumento das reservas nos Estados Unidos nas últimas semanas, os produtores foram obrigados a baixar o preço para fazer essa conta fechar, provocando o colapso dos preços na segunda, quando fechou em território negativo.
Na semana passada, a Administração de Informações sobre Energia dos EUA informou que as reservas de petróleo subiram 19,25 milhões de barris, enquanto a demanda recuou 30%.
Mercado pressionado
Embora países produtores tenham concordado em reduzir bombeamento e as maiores petroleiras do mundo também estejam diminuindo produção, os cortes não serão rápidos o suficiente para evitar problemas nas próximas semanas.
Nas últimas semanas, o mercado de petróleo tem sido pressionado com o avanço do coronavírus. Bloqueios e restrições de viagens em todo planeta têm um forte impacto na demanda. A crise aumentou depois que a Arábia Saudita, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), iniciou uma guerra de preços com a Rússia, que não integra o cartel.
Fonte
G1
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