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Projeto criado por adolescente de 13 anos arrecada bicicletas para comunidade atingida pela lama
Por Redação Portal
Ao todo, mais de 200 bikes já foram arrecadadas e serão entregues em Areal, no dia 14 de dezembro.
![Projeto criado por adolescente de 13 anos arrecada bicicletas para comunidade atingida pela lama](https://transitoweb.com.br/wp-content/themes/transitoweb/timthumb.php?src=https://transitoweb.com.br/wp-content/uploads/2019/12/Escalada-bike.jpeg&w=606&h=403)
Idealizado por uma adolescente de 13 anos, um projeto está arrecadando bicicletas para crianças e adultos de uma comunidade de Linhares, no Norte do Espírito Santo, que foi afetada pela lama de uma barragem da Samarco. Ao todo, mais de 200 bikes já foram arrecadadas e serão entregues em Areal, no dia 14 de dezembro.
A ideia surgiu em dezembro do ano passado, quando a adolescente Marina Cunico esteve na comunidade de Areal. Ela, que já se envolveu em vários projetos sociais desde criança, contou que está sempre tentando fazer o bem, e que depois de ver uma mulher em uma bicicleta velha carregando três crianças, decidiu que tentaria fazer a doação para os moradores.
“Ano passado eu vi uma mãe com uma bicicleta cheia de crianças. Então tive a ideia de deixar uma bicicleta para cada criança e todo ano a gente deixa alguma coisa de recreação para a comunidade”, explicou.
A ação se chama “Bike do Bem” e tem como objetivo promover o lazer e também contribuir para o transporte da criançada. Através de doações, mais de 200 bicicletas já foram arrecadadas.
A coordenadora de um dos projetos dos quais Marina participa contou que a ideia foi abraçada pela população e superou as expectativas.
“Nós montamos essa parceria para destinar todas as bicicletas que fossem recolhidas e que fossem arrumadas para lá. Só que o projeto tomou uma dimensão muito maior e a gente acabou aumentando a expectativa. E o projeto ficou do tamanho que está hoje, enorme”, disse Viviane de Carvalho.
Nem a mãe de Marina, Fabiana Franco, que já estava acostumada com as ideias da filha, acreditou que a iniciativa daria tão certo.
“Eu não consegui imaginar como ela ia conseguir fazer isso. E ela disse muito calmamente: ‘Mãe, fique tranquila, isso vai acontecer’. Essa fé que a Marina tem move as pessoas”, disse.
Se a bicicleta estiver quebrada, não tem problema, pois voluntários fazem o devido conserto para a doação. A oficina de Thaís Siqueira é uma das parceiras do projeto.
“A gente pega cinco bicicletas por semana que eles trazem para a gente. A gente conserta, põe para rodar de novo, eles buscam, e dão a destinação para o projeto deles”, explicou.
Além de Marina, a campanha também está sendo promovida pela Federação Espírito Santense de Ciclismo (FESC), a Oficina Bicicletaria e Girassóis Ações Solidárias.
Quem não puder doar uma bicicleta pode ajudar custeando parte do conserto das peças. “A gente tem os parceiros, que são oficinas de bicicleta, elas subsidiaram o conserto das bicicletas. Com o valor mínimo de R$ 30 reais você consegue adotar uma bike e ela é reformada”, explicou a mãe de Marina.
“É importante ajudar o próximo. Eu faço responsabilidade social desde pequenininha porque gosto, me sinto bem, é a maneira que me sinto feliz”, finalizou Marina.
Fonte
G1
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