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Placas do Mercosul: veja o que muda
Por Redação Portal
Desde o começo de 2019 as placas que vêm com um padrão único para o Mercosul já estão sendo utilizadas em determinadas partes do Brasil
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Desde o começo de 2019 as placas que vêm com um padrão único para o Mercosul já estão sendo utilizadas em determinadas partes do Brasil. Os primeiros testes foram realizados no Rio de Janeiro, mas nos dias atuais já é possível encontrar em alguns estados, com aplicação gradual em outros. Dessa forma, é preciso saber o que muda para 2019 com as placas do Mercosul.
Veículos que precisam se adequar as placas
A grande parte dos veículos não é obrigada a colocar a padronização do Mercosul. Ou, pelo menos, até 2023, data que é convencionada para que todos os automóveis do país estejam em conformidade com o padrão. Todavia, há alguns veículos que precisam, obrigatoriamente. São eles:
1) Automóveis ‘0 km’, ou seja, modelos novos;
2) Quando houve transferência de proprietário e/ou município;
3) Troca de categoria que geralmente é identificada pela cor (como táxis que voltam a se tornar um popular);
4) Placas que precisam ser trocadas, placas danificadas ou ainda não aprovadas.
Novas combinações alfanuméricas
Também muda a sequência de números e letras das placas antigas. Anteriormente, eram três letras e quatro números (AAA 0000, por exemplo). Agora, com as novas placas do Mercosul, além de serem quatro letras e três números, a sequência muda – será, exemplificando novamente, AAA 0A00. Isso permite 450 milhões de combinações contra 150 milhões do sistema antigo, que já estava atingindo seu teto.
Outro ponto é que os países têm autonomia para escolher como será feita a distribuição. Isso ajudará, principalmente, na identificação da placa de cada país – além da bandeira nacional que aparecerá no canto superior direito. Quem já tiver um carro emplacado, manterá o padrão e trocará o segundo número por uma letra. ‘A’ corresponderá a ‘0’, ‘B’ a ‘1’, ‘C’ a ‘2’ e assim sucessivamente até ‘9’ representar ‘J’.
Outras mudanças
A cidade e estado das placas brasileiras serão identificadas apenas por um código QR no canto superior direito. Ou seja: não haverá como as pessoas saberem do local de procedência – apenas com a leitura do código pelos órgãos responsáveis. O país, como dito, terá a bandeira e o nome na parte superior da placa.
As cores que identificavam a categoria e ficavam ao fundo da placa, agora serão ‘pintadas’ nas letras. O preto é um automóvel particular; azul é oficial; vermelho é comercial; laranja é diplomático; verde é especial; e roxo é de colecionador. Dessa forma, continua o padrão antigo, mas muda a configuração das cores.
E o que não muda?
Sabendo o que muda para 2019 nas placas do Mercosul, é importante frisar duas coisas que continuam a mesma: o preço para o emplacamento e do próprio objeto de identificação, além das dimensões das placas. Por fim, vale lembrar que as leis de trânsito seguem as mesmas e, apesar da facilidade de viajar pelo Mercosul, é preciso ficar atento para não sofrer com infrações em países que têm outra legislação.
Fonte
Transitto
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